5 de nov. de 2011

Produtor acusa Tribunal de Justiça de MT de apoiar "Máfia do Fórum".




Uma 'máfia' composta por um grupo de advogados e juízes tem funcionado a partir do Fórum de Sinop (550 km de Cuiabá) e encontra respaldo até no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), denuncia o produtor rural Clayton Arantes, que começa hoje uma greve de fome em protesto contra arbitrariedades supostamente praticadas pelo juiz Paulo Martini, baseado naquele município.

"Essa máfia, esse grupo, tem funcionado no Fórum de Sinop, numa espécie de poder paralelo, e encontra apoio até mesmo no Tribunal de Justiça, que já deveria ter afastado esse magistrado (Martini)", acusa Arantes, em entrevista concedida por telefone ao Olhar Direto.

Na opinião do produtor rural, que também é jornalista, a complacência do Tribunal de Justiça com um juiz "corrupto" é preocupante e inaceitável. "É um magistrado notoriamente corrupto, notoriamente desqualificado, que lamentavelmente encontra apoio de alguns no Tribunal em Cuiabá", assinala Clayton Arantes.

O "apoio", pondera o produtor, se deve ao fato de os magistrados da cúpula do TJMT não terem punido Martini de forma exemplar diante as inúmeras denúncias já feitas contra o magistrado.

Em tom de desabafo e repúdio, Arantes foi enfático ao denunciar que o juiz Paulo Martini "oferece seus serviços publicamente a um grupo de advogados", e "joga na lama a imagem do Poder Judiciário de Mato Grosso.

"E eu jamais vou fazer negociatas com esse bando, com essa quadrilha. Todo mundo tem o direito de ter um julgamento justo e imparcial, mas isso não ocorreu em meu processo, no meu caso e de outras pessoas", declara.

Arantes está hospedado em um hotel de Cuiabá e começa "a montar a barraca em frente ao Tribunal de Justiça", onde pretende se instalar para começar a greve de fome, a partir das 08h30. Às 09h30, ele concede uma coletiva para justificar com pormenores sua decisão.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=213128

1 de nov. de 2011

Polícia Militar é acusada de espancar e torturar homem em Itamonte.


Cultos e Justos Senhores,
Só Peço Justiça!
Da Digna Corregedoria de Policia Militar de Minas Gerais,
Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República,
Organização dos Direitos Humanos da OEA,
Ouvidoria do Estado de Minas Gerais
Ministério Público de Minas Gerais

Abuso de Autoridade , Com Agravante de Tortura- Crime Hediondo

O que abaixo se narra está comprovado por testemunhas idôneas e documentos verídicos!

Lugar de Policial Bandido é na cadeia!!!

AOS BONS A PROMOÇÃO E O AGRADECIMENTO!

No ultimo dia cinco de setembro deste ano, eu e meu amigo Maciel Diniz de Carvalho estávamos nos dirigindo a praça da matriz de nossa querida Itamonte, quando nos colidimos com um cavalete de madeira que fica próximo ao destacamento da Policia Militar de Itamonte, não nos dando conta disso (A placa inclusive esta com legendas de um só lado, sendo que do lado que tropeçamos nada esta escrito, inclusive atrapalhando o trãnsito de estudantes e pedestres), continuamos nosso caminho sem levantar a placa, já que confesso estávamos “de fogo” .

Quando estávamos na Praça Matriz fui abordado pelo soldado Giovane conhecido na cidade por “Vá” que me perguntou: Você e seu colega de jaqueta vermelha derrubaram a placa e onde ele está? Vocês vão levantar por bem ou por mal!

Respondi: Está bom! O meu amigo está aqui!

E nisso apontei meu amigo Maciel que estava ao nosso lado, mas já sem a jaqueta vermelha que o mesmo tinha emprestado para uma amiga assim que chegamos à Praça Matriz.

Nisso se aproximaram os soldados, que juntamente com o soldado Giovane me agrediram fisicamente sem eu sequer ter dito ou feito algo que os ofendesse moralmente ou fisicamente. As agressões foram as mais diversas possíveis mesmo depois de algemado e com um deles ajoelhados sobre minhas costas, continuaram com “Chutes”, “Pontapés”, “Murros”, “Tapas” e “Cassetetes”.

Prenderam-me ilegalmente em total abuso de autoridade e covardia. Tudo isso na frente de testemunhas idôneas e inúmeros cidadãos de nossa cidade. Feito isso me levaram para a viatura onde as agressões continuaram com “Coronhadas” e “Murros”. Conduziram-me ao hospital que fica a cerca de trezentos metros da Praça Matriz onde os policias pediram ao enfermeiro “Luciano” fornece um exame de corpo delito que o “Cidadão está bem” e assim foi feito.

Nisso avistei meu amigo Maciel e pedi para ele avisar meu irmão e chamar um advogado.

Fui conduzido na viatura e sempre com a pergunta dos policiais Militares: “Onde está o seu amigo de jaqueta vermelha? Fala se não vamos te matar?

Eu respondia que quem estava comigo era o Maciel, coisa que não acreditavam e em resposta vinham mais coronhadas e socos.

Saindo do hospital pararam no destacamento da Policia Militar onde fui agredido novamente com a chegada do soldado “Alan” gritando “Ele é louco”. Ficou no destacamento o soldado Michel que estava até com lesões nos dedos de tanto socar minha cabeça.

Seguiram comigo para a cidade de Itanhandu os soldados “Giovani”, “Adilson” e “Daniel”, antes passaram na casa do soldado Adilson e este pegou um conhecido aparelho de tortura o “Soco Inglês”, foi ai que continuei apanhando mais doido e no trajeto para cidade de Itanhandu continuavam “Alucinados os Policiais” querendo que eu entregasse o verdadeiro “Jaqueta Vermelha”. Quando chegaram à entrada do Bairro Rural da Berberia gritavam “Vamos entrar pela Berberia assim matamos ele e jogamos o corpo no rio”. As ameaças de morte e as torturas para que eu confessa-se quem era o rapaz da “Jaqueta Vermelha” parecia que não tinha fim... Eu já sem forças sequer para respirar rogava a Deus que aquilo tivesse fim. Em seguida pararam a viatura no local conhecido como “Fazenda do Bernardino”, onde fui jogado da viatura algemado com as mãos para trás o que, aliás, assim permaneci todo o tempo e espancado cruelmente com chutes, socos e tortura psicológica para que desse conta do “Jaqueta Vermelha”. Repetiam sempre aos berros: “Se contar para alguém vamos te matar vagabundo, você e sua família” Chegando a Itanhandu fomos atendidos pelo escrivão da policia civil daquela cidade onde foi solicitado ao mesmo que lavrasse o auto de minha prisão, pois eu teria chutado a placa da Policia Militar e agredido os referidos soldados!!!!!!! Santa Covardia!!! O escrivão disse que não tinha motivo e que eu estava liberado!!!!

Com Hematomas diversos, vômitos, hemorragia nasal, hematomas e hemorragia nos olhos, a boca sangrando e sem sequer poder me mover direito os policiais covardemente abandonaram seu “Brinquedo” no passeio em frente à delegacia, depois de cerca de meia hora mais ou menos e me dirigi ao hospital da cidade de Itanhandu, que fica a cerca de cem metros da delegacia com muita dificuldade onde fui medicado. Voltei de ônibus para Itamonte mais parecido com um monstro, todo sujo e ensangüentado, onde tirei as fotos que encaminho as dignas autoridades , bem como exame de corpo delito, exame de vista. Sou pessoa humilde, porém trabalhador e agora estou vivendo de favores e não sei ainda até que ponto terei seqüelas dessa tortura que infelizmente foi praticada por alguns maus policiais da Policia Militar de Minas Gerais que muito honra e orgulha os mineiros com seus bravos e corretos integrantes que sei muito bem que não concordam de maneira alguma com esse triste episodio.

"A arbitrariedade de autêntico gangsterismo praticado por quem tem por missão proteger a população, indistintamente.

Os "Policiais" assim agindo, cometeram abuso de poder, desonraram a farda, o decoro militar e o mais grave...

"A TORTURA É CRIME HEDIONDO" e contra a humanidade segundo o sagrado "Direitos Humanos Universais".

DEFENDIDOS PELA ONU E A CONSTITUIÇÃO DO NOSSO PAIS.



Daniel Mendes de Faria