27 de out. de 2011

O Poder Judiciário brasileiro e a primavera árabe

O artigo a seguir é de autoria de Átila Andrade de Castro, Juiz de Direito em Belo Horizonte no jornal Folha de São Paulo http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/
Após décadas de poder, alguns dos mais conhecidos tiranos do nosso tempo foram expulsos de seus palácios situados no norte da África pela força do movimento popular.

No Cairo, em Trípoli e em Túnis a população se deu conta de que não se deve dar poder a quem não oferece contraprestação. Iniciaram com certa timidez a revolução que ficou conhecida como primavera Árabe e o movimento foi tomando corpo, forma e substância, atravessando fronteiras e mudando uma realidade que parecia imutável.

Enquanto isso, encastelados em seus palácios, os ditadores de plantão faziam ouvidos moucos à voz das ruas. Diziam que era conspiração de potências ocidentais, que a suposta revolta não passava de movimentos isolados e que não abririam mão do poder que consideravam legítimo. Continuaram a fazer refeições em talheres de ouro, a viajar em aviões particulares intercontinentais e a desfrutar de todo o luxo e conforto que o poder proporciona.

Não ouviram o alerta. Não negociaram e nem se dispuseram a abrir mão de privilégios e nem a oferecer serviços decentes aos seus “súditos”. O resultado todo mundo conhece. Foram todos banidos de suas fortalezas, expulsos, presos e mortos.

Qual a semelhança de tal momento histórico com o Judiciário brasileiro?

É visível a insatisfação de todos os segmentos da sociedade com a justiça brasileira. O serviço é precário, ineficiente, artesanal, não oferece segurança jurídica e é excessivamente aleatório, tanto em termos de conteúdo decisório quanto em termos de procedimento, pois está sempre sujeito à idiossincrasia do juiz que receber a causa. Junte-se a isso a absoluta falta de investimentos de peso em tecnologia e em treinamento de servidores. O resultado todo mundo conhece: justiça lenta – e, portanto, frequentemente injusta -, cara e improdutiva.

A sociedade já percebeu a gravidade do problema. Não há país submetido a padrões ocidentais de civilização que consiga crescer e progredir e nem sociedade que se mantenha saudável com o serviço prestado pelo judiciário de hoje.

Enquanto isso, onde estão os membros do poder, que poderiam – e deveriam - mudar este estado de coisas? Muitos estão em seus “castelos”, lutando por frações de poder, medalhas, privilégios e títulos. Não ouvem a voz das ruas e nem se mostram permeáveis à crítica externa e às demandas sociais.

Pelo contrário, atribuem tudo isso a conspiradores anônimos e silenciosos que desejam enfraquecer o poder. Também não admitem jamais abrir mão de luxos que atualmente não se justificam, como duas férias anuais. Chega-se ao absurdo de se promover silenciosamente uma disputa surda entre juizes de segundo grau da justiça estadual e de segmentos da justiça federal pelo “privilégio” de usar a denominação “desembargador”, como se o tratamento dispensado ao juiz fosse lhe conferir sabedoria e garantir a prestação jurisdicional célere que a população tanto deseja.

Também não se vê por parte de associações que representam os juízes propostas de modernização, de incorporação de tecnologias, de simplificação e otimização de procedimentos e rotinas de trabalho para atingir padrões mínimos de qualidade e eficiência. Continuamos, como há séculos, reproduzindo modelos de decisão e de termos audiência que já eram usados nos tempos da inquisição.

Enfim, fica muito claro que se a autocrítica não ocorrer e as mudanças tão legítimas desejadas pela nossa sociedade não forem implementadas de dentro para fora, virão certamente de fora para dentro. O CNJ é o primeiro exemplo disso.

Por certo, se continuarmos surdos e inertes, alheios ao que acontece à nossa volta, seremos, ao final, expulsos de nossos castelos, sem nossos tão desejados títulos, comendas e condecorações.

Espero apenas que também não sejamos mortos como animais e enterrados em cova rasa no deserto. Que antes do fim a autocrítica tome conta de nosso meio e sociedade tenha enfim o Poder Judiciário que merece
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24 de out. de 2011

Fernando Catapano um "Magistrado" que ataca os seus colegas quando contrariado em seus interesses!

Certa vez o Catapano começou a falar mal o juiz da Comarca de Passa Quatro Dr. Fábio Caruso para mim, porque o juiz fechou um bingo autorizado pelo Catapano, o Catapano dizia que ele era um fraco, um medroso, achava até que ele era gay e bem diferente dele, pois o juiz de Passa Quatro era fraco porque tinha estudado num convento de padres e ele era forte porque foi criado na “Zona” por isso era macho e não tinha medo de nada! Soubemos ainda de fonte que não vamos revelar aqui que o Catapano depois ainda foi tirar satisfação com o Dr. Fábio Caruso, isso não seria coação no curso do processo? Depois contaremos a sua discusão com outro magistrado que "contrariou" Catapano, que acha que ser macho é ser corrupto!

Eliana Calmon volta a falar de corrupção no Judiciário, ministra que é relatora do processo Disciplinar contra o juiz Dr. Fernando Catapano no CNJ.


Garantindo que não retirará uma vírgula do que disse sobre as mazelas do Judiciário, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, assinalou com todas as letras nesta segunda-feira, logo após receber a Medalha Dois de Julho outorgada pela prefeitura de Salvador, que "existe corrupção no poder Judiciário, como existe em todos os segmentos da sociedade brasileira". - E eu tenho o dever constitucional de combatê-la".


23 de out. de 2011

Louco? Você acredita?

Conhecido corrupto que sempre foi péssimo jogador está tentando sua última jogada para escapar da justiça e não responder criminalmente por todos os seus crimes, que com certeza o levará para trás das grades por muitos anos.
1-     Está armando com um conhecido médico de São Lourenço atestado de “loucura” para conseguir se aposentar e não responder mais por seus atos, por estar “Interditado”.
2-     Para isso está atirando para todos os lados e contra pessoas de bem para dizer que “Surtou”.
3-     Conseguirá seu intento?